8 de set. de 2013
Programa para colonizar Marte tem grande procura de brasileiros
"Tive que Colocar essa Foto ai em cima ↑ "
KKK ' K
Já pensou se em vez de procurar "marcianos" microbianos, fósseis ou
pertencentes a uma civilização escondida nas cavernas do "Planeta
Vermelho", encontrássemos um bem diante do espelho? Não, isso não é uma
descrição de um filme de terror sobre alienígenas.
Segundo o cientista do Instituto de Ciência e Tecnologia de
Westheimer (EUA), Steven Benner, embora a formação de matéria orgânica
simples fosse possível no passado turbulento da Terra, as condições para
formação de matéria orgânica complexa, como as moléculas de RNA ou DNA,
precisam ser formadas de modo especial,
sofrendo alinhamento de átomos em superfícies cristalinas de minerais.
Benner diz que esses compostos minerais, ricos em boro e molibdênio,
eram muito mais abundantes em Marte há cerca de 4 bilhões de anos .
Ele explica que o boro ajuda na criação de aros de carboidrato,
gerando substâncias químicas que são posteriormente realinhadas pelo
molibdênio. Assim surge, por exemplo, o RNA. O ambiente da Terra, nos
primeiros anos do planeta, era na verdade até hostil à formação de
minerais de boro e molibdênio.
Segundo Benner, isso é "outro sinal que torna mais provável que a
vida tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido
no nosso planeta. As evidências parecem estar indicando que somos todos
marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma
rocha".
Caso a teoria de Benner se mostre correta, a viagem de volta
dos descendentes de marcianos pode começar em dez anos. Isso porque o
grupo holandês Mars One encerrou, neste sábado (31/08), com muito
sucesso, as inscrições para o programa que pretende colonizar o "Planeta Vermelho" a partir de 2023.

No último balanço divulgado pela empresa,
nada menos que 165 mil pessoas de todo o mundo foram inscritas no Mars
One e vão disputar pelo menos 24 vagas para viagens só de ida até Marte.
De acordo com os criadores da iniciativa, a ideia é que sejam enviados
grupos de quatro astronautas (dois homens e duas mulheres), a cada dois
anos, que cuidariam de estabelecer as primeiras colônias permanentes
naquele planeta.
Os brasileiros estão entre os mais interessados,
com quase nove mil inscritos. Estadunidenses e chineses lideram a
procura. Um dos corajosos, o fotógrafo brasiliense Felipe Figueiredo
Menezes, em entrevista ao site alemão Deutsche Welle, disse que a
colonização de Marte, "é uma nova chance para recomeçar. Se eu for
selecionado, vou ter que me comprometer mil por cento, mas as chances
são pequenas, há muitos inscritos. Dá medo, mas acho que vou me
adaptar".
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